Usos e tradições do Natal

16-11-2020

O que como no Natal em família? 

As ceias de Natal variam de região para região e de pais para pais. Deste modo a Biblioteca Escolar quer lançar-vos um desafio. Façam a recolha de alguns pratos e doces típicos da vossa região ou do local onde os vossos avós ou pais nasceram, e enviem para bibliotecaalfazina@.com para que possamos partilhar as diversas formas de comemorar o Natal através da gastronomia. Fica aqui um exemplo.

BACALHAU E POLVO SÃO A TRADIÇÃO

Há terras que mantêm tradições próprias, "muito localizadas", como o capão em Freamunde, o litão (um peixe da família do tubarão) em Olhão, o borrego no ribatejo e as sandes de carne em vinha de alhos na Madeira.
O bacalhau e o polvo continuam a ser os principais pratos do Natal em Portugal, como confirmaram alguns "chefs", e a Guarda não é exceção, por cá o bacalhau e o polvo são os "reis" da mesa de Natal. Bacalhau cozido com todos, polvo panado e/ou arroz de polvo são pratos que não faltam na mesa beirã.
A tradição explica que a imposição religiosa era a de que se comesse peixe, mas existiam dificuldades de pesca neste período do ano e o bacalhau e o polvo poderiam ser secos e chegar mais facilmente ao interior do país.
E para sobremesa, para além do tradicional bolo-rei, também não pode faltar a tradicional bôla da Guarda, com sabor a canela, e as tradicionais filhoses, rabanadas, sonhos e o arroz doce.

Tradições de Natal

MADEIRO DA GUARDA

Mais uma vez a tradição será cumprida e os guardenses vão brindar, com familiares e amigos junto ao Madeiro de Natal da Guarda, em tarde de Consoada, dia 24 de dezembro, a partir das 16 horas, no Largo João de Almeida (junto à Igreja da Misericórdia). O Madeiro de Natal é ponto de encontro obrigatório em dia de Consoada na cidade mais alta. Os guardenses reúnem-se para brindar com amigos e familiares antes do tradicional jantar de Consoada.
No interior do país, o Natal é marcado pela cerimónia da queima do Madeiro, durante a tarde e noite do dia 24 de dezembro.
É uma manifestação com características comunitárias, em que se transporta para o exterior o hábito privado de reunião à volta da lareira, consolidando a coesão do grupo local. Consiste numa grande fogueira que é feita no adro da igreja, ou noutro local de organização social e espacial semelhante, onde a população se reúne depois da Missa do Galo e/ou antes, ao final da tarde. A fogueira chega a atingir a altura da igreja, ardendo toda a noite até que se apague. Os restos serão guardados para consumo ao longo do inverno.
A queima é antecedida pelo ritual da apanha da madeira e do seu transporte até à localidade, realizando-se de forma diferente consoante a região. Nalguns locais, os madeiros, ou cepos, para a fogueira comum são logo postos de parte quando se recolhe a madeira no início do inverno.

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